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Archive for the ‘Política’ Category

Sei que o blog anda meio abandonado, mas é que a vida continua a mesma. Mentira. Minha amiga mais próxima se foi, então a vida anda um pouco pior desde 04/09/10. Assim que eu puder colocarei um post sobre isso. Por hoje vou falar de um assunto mais agradável, vamos ver sobre a “última flor do Lácio, inculta e bela”.

Um conhecido dicionário que envia palavras diariamente para seus assinantes, enviou na data de hoje uma mensagem a qual prontamente respondi. Segue a mensagem deles e o meu comentário abaixo.

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PALAVRA DO DIA ESPECIAL
PRESIDENTE (OU PRESIDENTA?)

Durante toda a campanha, a cadidata eleita Dilma Rousseff usava em seus discursos o termo presidenta, como forma feminina de presidente. Na verdade, os substantivos e adjetivos de dois gêneros terminados em -ente não apresentam flexão de gênero feminino (e nem masculino, afinal, são de dois gêneros) terminado em -a. Por esse motivo, não se diz “a gerenta”, “a pacienta”, “a clienta” etc. Caso fosse correto o uso de “a presidenta”, por coerência, diríamos que “a presidenta está contenta” e “o presidente está contento”?

A Lexikon sada Dilma Rousseff como primeira mulher presidente eleita do Brasil, e deseja sucesso em seu governo, para desenvolvimento do Brasil e dos brasileiros.

Definição do iDicionário Aulete:

(pre.si.den.te)

s2g.

1. Pessoa que chefia conselho, tribunal, assembleia etc.: presidente da Câmara dos Deputados.

2. O chefe de Estado de um país que adota o presidencialismo (presidente da Repblica)

3. Pessoa que preside a um ato, concurso, empresa etc.: presidente da banca examinadora. a2g.

4. Que preside, que dirige

[Tb. se usa a presidente.]

[F.: Do lat. praesidens,entis]

Presidente da Repblica
1 Pol. No sistema republicano presidencialista, o chefe do governo e chefe de Estado.

http://www.aulete.com.br
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Prezados Senhores,

Em atenção a mensagem enviada na data de hoje a respeito do termo presidente/presidenta, sinto-me imbuída a comentar.

É sabido que normalmente as palavras que terminam ‘nte’ não tem variação (sufixo latino). No entanto, antes que este “normalmente” vire uma norma rígida, deve-se considerar o que diz o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

Em pesquisa ao VOLP (p. 674; 5ª edição; 2009) pode-se verificar que o termo presidenta existe e é um substantivo feminino e o termo presidente aparece como adjetivo, substantivo masculino e comum de dois, motivo pelo qual é dito que as duas formas estão corretas.

Cumpre salientar, mesmo sabendo que já o é da sabedoria dos senhores, que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa é considerada tradicionalmente normal legal. Digo tradicionalmente pois em que pese as várias críticas recebidas pela última revisão ortográfica no que diz respeito a questão jurídica do acordo internacional, é sabido que todas as outras revisões ao final sempre acabaram sendo ratificadas pelo Congresso, sendo a Academia Brasileira de Letras, legítima ou não, a detentora da divulgação da Língua no que diz respeito a regulamentar a lacuna jurídica do consagrado art. 13.

“Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.”

Assim, longe de mim está em querer corrigir o verbete, mas sim lembrar que algumas regras que normalmente são seguidas, não necessariamente são rígidas e que para algumas palavras especiais pode haver uma exceção. Não votei nela, mas se a nova presidenta prefere ser chamada assim, como a mim ficou claro na sua declaração após eleita, que seja atendida.

Abraço,

Juliana Villa Verde

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obamis

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Feliz 2009!

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Eleições 2008

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Ex-refém Ingrid Betancourt reencontra os filhos depois de seis anos de cativeiro

‘Estou me sentindo no paraíso’, disse a ex-prisioneira das Farc entre os dois filhos. Reencontro ocorreu em base militar em Bogotá, capital da Colômbia

Ingrid e mais 14 reféns foram libertados na quarta-feira na selva colombiana depois de uma operação do Exército da Colômbia, que afirmou ter infiltrado homens nas Farc e enganado os guerrilheiros.

“Quero primeiro dar graças a Deus e aos soldados da Colômbia”, disse Ingrid à rádio do Exército pouco depois da libertação, em entrevista reproduzida por emissoras de toda a Colômbia.

Ingrid Betancourt foi resgatada em uma região de selva do departamento de Guaviare, no sudoeste da Colômbia.

Ao chegar a Bogotá, ela reencontrou a mãe, Yolanda Pulecio, e o atual marido, Juan Carlos Lecompte, disse estar muito emocionada e contou como aconteceu o resgate. “Foi uma operação perfeita, não creio que haja na história do mundo uma operação tão fantástica.”

Falando em espanhol e em francês, ela agradeceu à França e Sarkozy por seu apoio e solidariedade com os seqüestrados.

“Obrigado ao meu Exército, à minha pátria Colômbia, obrigado pela impecável operação, a operação foi perfeita.”

Ingrid também garantiu que vai continuar a lutar pela liberdade dos que ficaram na selva. Ela disse que espera que a libertação dos demais reféns venha pela via da negociação, mas, se não for assim, “tenhamos confiança nas nossas forças militares”.

(…)

Segundo Ingrid, os militares que se fizeram passar por guerrilheiros para fazer o resgate se camuflaram de tal maneira que vários usavam camisetas com imagem de Ernesto Che Guevara. “Eles falavam como guerrilheiros e se vestiam como eles”, disse.

De acordo com a ex-refém, a operação começou ao amanhecer, quando os reféns foram informados pelos guerrilheiros de que iriam ser transferidos. Ela disse que nenhum refém suspeitou da operação, e que só se deram conta de que foram resgatados quando um dos supostos guerrilheiros gritou: “somos o Exército da Colômbia, vocês estão livres.”

Para ler mais, visite http://www.g1.com.br

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