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Archive for junho \03\-03:00 2008

Vereadora que teve um voto toma posse em Pau D’ Arco do Piauí

Carmem Lúcia foi empossada após cassação do vereador Miguel Abreu do Nascimento. Segundo o TRE-PI, 61 vereadores perderam o mandato por infidelidade no estado.

A Câmara de Vereadores do município de Pau D’ Arco do Piauí empossou nesta segunda-feira (2) a vereadora Carmem Lúcia Portela Santos (PSB), que nas eleições de 2004 havia conquistado apenas um voto.

Carmem foi empossada após o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) cassar o mandato do vereador Miguel Abreu do Nascimento por infidelidade partidária. Ele tinha sido eleito pelo PSDB, mas, depois, migrou para o PC do B.

O suplente que deveria assumir a vaga na Câmara era Reginaldo Sousa Santos, que morreu em um acidente de carro em abril. Com isso, foi empossada Carmem Lúcia Portela Santos, que teve apenas um voto na última eleição municipal.

Para ler na íntegra, clique aqui.

Sistema Proporcional e Fidelidade Partidária

Sistema proporcional é o sistema eleitoral adotado pelo Brasil nas eleições para deputados e vereadores que objetiva a participação dos diversos partidos políticos conforme a sua força numérica. É chamado de proporcional porque o número de representantes de cada circunscrição eleitoral é dividido pelo número de habitantes (não de eleitores), resultando numa “proporção”. Com base nisso são distribuídos os mandatos legislativos. Para se obter o quociente eleitoral basta dividir o número de votos válidos pelo número de lugares a preencher. Situação diferente ocorre nas eleições para senador, cujo sistema utilizado é o “majoritário”, ou seja, diretamente pelo voto popular.

Essa questão do mandato ser do partido e não do candidato, nos casos dos deputados e dos vereadores, foi pacificada pelo STF no leading case publicado no informativo 482 no final de 2007 e desde então, deputados e vereadores infiéis vêm perdendo seus mandatos em prol dos partidos.

Vale ressaltar que, ao contrário do que especula alguns emails pela internet na época das eleições, a exceção da Presidência da República, os votos brancos, assim como os nulos, não são computados (art. 77 parágrafo 2º CRFB).

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uito provavelmente você já recebeu alguma mensagem atribuída ao físico Albert Einstein, mensagem esta que procurava falar sobre as maravilhas da religião. Normalmente, esse tipo de mensagem tem tanto origem quanto propósito previsíveis: ela é sempre enviada por alguém religioso que procura, através da crediblidade da palavra científica, dar credibilidade à própria crença.
agora se sabe porque!A coisa se tornou tão sintomática que virou debate: a religiosidade de Einstein.

No entanto, às vezes, a verdade surge de repente esclarecendo muito. A matéria abaixo pretende dar fim a essa discussão. De hoje em diante saiba que se você disser que Einstein era religioso, tenha certeza que se ele pudesse aparecer, apareceria dando uma desdenhosa língua para você.
Leia a matéria e pense.

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POLÊMICA – Carta que revela desdém de Einstein por religião vai a leilão
Publicada em 13/05/2008 às 10h51m – Ver site da BBC
Uma carta escrita pelo físico Albert Einstein ao filósofo alemão Eric Gutkind e que veio à tona recentemente revela que o cientista desdenhava a religião.

A carta foi escrita em 1954, um ano antes da morte de Einstein, em resposta ao livro de Gutkind Escolha a vida: O chamado bíblico para a revolta (em tradução livre), e passou os últimos 50 anos nas mãos de um colecionador particular.

Nesta quinta-feira, o documento será leiloado pela casa de leilões Bloomsbury Auctions, em Londres. A expectativa é que ela alcance entre 6 mil e 8 mil libras.

“A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis”, escreve Einstein que, apesar de judeu, freqüentou uma escola católica na infância.

O cientista, que recebia aulas particulares de judaísmo em casa, declinou o convite do então recém-formado Estado de Israel para ser o segundo presidente do país.

Na carta, ele também fala que não acredita que os judeus sejam o “povo escolhido”.

“Para mim, a religião judaica, como todas as outras, é a encarnação de algumas das superstições mais infantis. E o povo judeu, ao qual tenho o prazer de pertencer e com cuja mentalidade tenho grande afinidade, não tem qualquer diferença de qualidade para mim em relação aos outros povos.”

“Até onde vai minha experiência, eles não são melhores que nenhum outro grupo de humanos, apesar de estarem protegidos dos piores cânceres por falta de poder. Mas além disso, não consigo ver nada de ‘escolhido’ sobre eles”.

A carta levanta nova polêmica sobre as crenças religiosas de Einstein já que, em declarações anteriores, o cientista havia dado a entender que acreditava, ou pelo menos queria acreditar, na existência de Deus.
Segundo o jornal britânico The Guardian, a carta e seu conteúdo eram desconhecidos por alguns dos principais biógrafos do cientista.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

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Post publicado originariamente no blog Dia a Dia

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